quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

As vezes Minto!
As vezes minto, não sou perfeito....
as vezes corro, mas sempre luto.
Sua voz me inspira.... Me seduz.
Me Conduz ao inesperado infinito!
Onde já cheguei algumas vezes.
Mesmo em Conflito, as vezes minto!
As vezes, as vezes.
As vezes é necessário um abraço.
Um choro, um riso. Mesmo finito.
As vezes minto.
Preocupado talvez, quem sabe na lucidez.
Fui padre, missionário, ladrão...
Tudo para ter seu coração.
Vi 1001 noites, sorri mesmo sem querer.
Escrevi poemas e versos, pra nunca padecer.
Um poeta não morre, apenas dorme.
Sou a nuvem que chora ou a virgem que ora.
Sou o significado dos sonhos, do amor e da dor.
Um poeta da noite, que desperta ao amanhecer.
Como um cadáver, com câncer...
Liberto, descoberto, vivo, mesmo sem saber.
Mas vivo.... Mesmo sabendo que as vezes Minto!